Aquela vaga parecia feita para você: empresa dos seus sonhos, na sua área de formação e com as demandas de trabalho que você, que sua experiência, poderia perfeitamente cumprir. Seu currículo estava perfeito, você progrediu sem dificuldades durante o processo seletivo e, na última entrevista com a gerente de RH, houve grande empatia e entendimento. Você saiu de lá com uma certeza: “esse emprego é meu!” Mas… o telefonema não veio. Alguns dias depois, você descobre que a posição foi dada a outra pessoa. O que aconteceu?
Pode ser que você tenha “tomado bomba” no quesito “fit cultural”. Esse você não sabe o que é isso, está na hora de prestar atenção.
Para muitas empresas, hoje, as capacidades profissionais do candidato não são mais as únicas pré-condições para uma contratação. Em muitos casos, e em número cada vez mais crescente, as empresas passaram a prestar muita atenção nas características pessoais dos candidatos relativas a crenças, valores, atitude, linguagem, comportamento, objetivos de vida. Ou seja, os avaliadores procuram definir como você é como pessoa para assim prever se você “se encaixa” na empresa. Parece complicado?
Pode ser porque esse “encaixe” normalmente referem-se a questões culturais, regras, rituais e comportamentos que, muitas vezes, não são ditos e não são escritos.
Há empresas onde a linha de comando é muito rígida e o respeito aos procedimentos é a regra máxima. Em um ambiente desses, pessoas de grande energia e ambição podem se sentir “presas”, se cansando rapidamente dos limites de ação. Já em outras, o que vale é a velocidade de decisão e onde a iniciativa é mais valorizada que o respeito à hierarquia. Uma pessoa sistemática e que se orienta por processos vai se sentir completamente fora de esquadro neste emprego.
Os ambientes variam muito e as características pessoais idem. E acertar essa importante combinação entre cultura da empresa e cultura do empregado ganhou o nome de “fit cultural”. Ele mede a probabilidade de um candidato estar em conformidade e adaptar-se aos valores e comportamentos coletivos que compõem uma organização.
Pessoas com um “fit cultural” adequado integram-se mais facilmente à organização e rapidamente começam a entregar os resultados esperados. Além disso, tem maior probabilidade de permanecer na empresa, reduzindo o risco de rotatividade e seus custos relativos. Estudiosos do assunto apontam que em algumas organizações, o fit cultural é mais importante que o “fit funcional”, ou seja, as habilidades funcionais necessárias para uma determinada posição. Sabe por quê? Porque os “gaps” de habilidades do candidato podem ser resolvidos com treinamento, enquanto a característica pessoal de uma pessoa não é fácil (ou é impossível) de ser mudada.
Você já parou para avaliar qual é o seu “fit cultural”? Essa é uma análise difícil de fazer e existe apoio especializado para isso. Programas de Direcionamento de Carreira ajudam o profissional a se conhecer melhor e a saber ler situações onde seu perfil é mais adequado, aumentando ao mesmo tempo suas chances de reposicionamento e de maior felicidade no trabalho.
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