A concretização do potencial econômico de uma nação – e, portanto, se sua população – passa pela eficiência com que são geradas as habilidades de sua força de trabalho, pelo desenvolvimento de futuras qualificações para estes profissionais e na promoção da aprendizagem contínua para aqueles que já estão empregados. Quando os investimentos em educação não são seguidos por oportunidades para os altamente qualificados, nem por trabalho de alta qualidade para toda uma vida profissional, criam-se bloqueios para os dois caminhos que levam à inclusão social: a educação e trabalho. E quando isso acontece, criam-se as condições para a desigualdade de renda.
Parece óbvio, mas não custa ressaltar. É o que parece ser a conclusão do recém-publicado “Índice de Capital Humano Mundial 2017”, do World Economic Forum. Para criar esse índice, o WEF usa quatro áreas-chave como parâmetros: Capacidade (amplamente determinada por investimentos em educação formal); Implantação (a aplicação e a acumulação de habilidades através do trabalho); Desenvolvimento (a educação formal da próxima geração da força de trabalho e o contínuo aprimoramento e requalificação da força de trabalho atual), e Know-how (a amplitude e a profundidade das habilidades especializadas utilizadas no trabalho).
Como se vê, fatores determinados não só pela atuação do governo na educação, como também por todo o setor econômico e social na continuidade da formação profissional e na capacidade de gerar posições e tarefas desafiadoras e enriquecedoras da experiência do trabalho. Por esses critérios, a responsabilidade de um bom Índice de Capital Humano é produto do “sistema país”.
E segundo o índice divulgado pelo WEF, o ranqueamento do Brasil não é competitivo: 77º lugar. Regionalmente, Argentina (52º), Chile (53º), Peru (66º), Colômbia (68º) e México (69º) estão todos à nossa frente. Quem são os campeões mundiais neste ranking? Noruega (ouro), Finlândia (prata) e Suíça (bronze).
Há espaço para melhoria em todos os cantos do mundo. Conforme o relatório, atualmente apenas 62% do capital humano está desenvolvido globalmente. Apenas 25 nações desenvolveram 70% ou mais do seu capital humano. A maioria dos países alavanca entre 50% e 70% do capital humano, entretanto 14 países mantêm-se abaixo de 50%.
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