Em qual empresa o brasileiro sonha em trabalhar? O LinkedIn acaba de divulgar as 25 companhias mais desejadas pelos profissionais brasileiros. Chamada “Top Companies 2017”, a lista inclui marcas do varejo ao mercado financeiro, passando por companhias de comunicação, tecnologia e educação. Poucas indústrias, o que é um sinal de que o trabalho “sonhado” está ficando cada vez mais longe do passado fabril e mais voltado às tecnologias digitais, às finanças e aos serviços.
Eis a lista das 25 “tops” do LinkedIn: GPA, UOL, Bunge, Itaú Unibanco, Kroton, Klabin, TOTVS, Latam Airlines, Raízen, ABInbev, Cielo, Natura, Rede Globo, BM&F Bovespa, BRMALLS, Hypermarcas, Netshoes, Renner, Deloitte, Porto Seguro, Boticário, KPMG, Brasil Kirin, Danone e Carrefour.
Um dado particularmente doloroso para quem vive e trabalha em Minas Gerais é que as “Top Companies 2017” do LinkedIn não inclui nenhuma empresa mineira ou com sede no Estado. O ponto vale reflexão. Em 2016, o prestigiado jornal Meio & Mensagem de São Paulo listou as 100 Marcas Memoráveis, selecionadas por um “Conselho de Notáveis” da propaganda e do marketing brasileiro. Entraram na lista empresa nacionais e estrangeiras, de todos os ramos de negócio. E também naquela lista, nenhuma empresa mineira disse “presente”.
Será que essa “invisibilidade” é uma questão de bairrismo ou será que as empresas e produtos mineiros precisam se colocar de forma mais agressiva no mercado nacional? Essa é uma pergunta que deixamos em aberto, mas que deveria ser levada a sério por todos. A capacidade de atrair gente talentosa que faz a diferença está na atratividade de uma marca e no sonho que ela desperta. É ou não é um tema estratégico para as empresas de Minas Gerais.
Voltando ao LinkedIn, além do Brasil, outros seis países divulgam o mesmo ranking: Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Austrália e Índia. No Brasil, a análise que resultou nas “Top Companies 2017” incluiu empresas com mais de 500 funcionários, e considerou as ações executadas pelos usuários do LinkedIn entre fevereiro de 2016 e 2017. O ranking espelha um conjunto de dados obtidos por meio de um algoritmo que analisa as interações geradas pelos milhões de usuários do próprio LinkedIn, levando em conta as candidaturas de trabalho, em ambas as vias, o engajamento, com funcionários e com a empresa diretamente, e a retenção, com base em quantos funcionários estão ficando por um ano ou mais na empresa.
O estudo é feito em escala mundial. E segundo o Linkedin, ele ajuda os candidatos a analisar melhor as informações quando estão em busca de oportunidades, e ajuda as empresas a entender porque algumas se dão melhor no trabalho de atrair e reter talentos. Confira a matéria publicada no próprio LinkedIn, pelo link: https://goo.gl/UsfkZS